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Residência em Pesquisa em Monitoramento e Avaliação: Projeto de Programação e Análise de Dados

Repositório criado para o trabalho a ser realizado no workshop de programação do Programa de Residência

A desigualdade de saúde é um problema crítico que prevalece nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. O uso dos dados de nascimentos e mortes coletados por meio dos sistemas SINASC e SIM do DATASUS ajudará a rastrear e analisar como as tendências da desigualdade de saúde nos municípios do Brasil mudaram ao longo da última década. A análise cobrirá o período de 2010 até o 2022, fornecendo uma imagem abrangente e atualizada das mudanças e tendências gerais em termos de saúde pública no Brasil. A unidade de análise é constituída por municípios do Brasil e oferecerá a capacidade de entender as disparidades de saúde em níveis locais.

Antes da execução do projeto, foi realizado um brainstorming para organizar a execução do trabalho utilizando a plataforma de colaboração Miro. Este processo colaborativo resultou em um caminho lógico claro para a execução do projeto. Abaixo se encontra imagem que resume o processo.

Fluxograma do Projeto de Desigualdade de Saúde

O fluxograma é organizado em várias etapas, com diferentes formas representando elementos distintos do processo:

  • Quadrados Verdes: Representam bases de dados.
  • Círculos Azuis: Representam scripts ou processos.
  • Losangos Brancos: Representam outputs ou produtos finais.

Em resumo, a imagem acima ilustra o processo detalhado que começa com a extração e transformação dos dados, passa pela unificação das bases de dados, criação de indicadores e culmina na análise dos dados, que inclui a geração de gráficos e mapas para visualização dos resultados. Este caminho lógico, colaborativamente elaborado e visualizado na plataforma Miro, estrutura a execução do projeto de maneira clara e organizada.

Análise dos dados

APGAR

A escala de APGAR é um teste realizado logo após o nascimento do bebê para avaliar sua vitalidade e estado geral. A avaliação é feita tanto ao final do primeiro quanto do quinto minuto após o nascimento. Um resultado superior a 7 é considerado normal, indicando menor risco de complicações pós-nascimento, como infecções e hipoglicemia. Fatores como gravidez de risco, parto por cesárea, complicações no parto e nascimentos antes de 37 semanas podem influenciar a pontuação. Pontuações baixas podem levar à internação na neonatologia para cuidados específicos e garantir um desenvolvimento saudável.

Observa-se que a maioria dos municípios apresenta uma pontuação na escala de APGAR acima de 7, havendo uma notável melhoria ao comparar os dados de 2010 e 2022. No último ano mencionado, o mapa exibe tons mais escuros, sugerindo uma incidência maior de pontuações mais altas na escala. Apesar do progresso, as regiões norte e nordeste continuam a ter as pontuações mais baixas em 2022, refletindo um desempenho inferior em relação às demais regiões.

mapa1 mapa2

Ainda sobre o APGAR, quando se analisa a distribuição dos pontos de dados, a maioria destes está agrupada em torno dos valores médios de log(taxa de mortalidade). Alguns pontos estão dispersos nas extremidades inferiores e superiores de log(taxa de mortalidade), o que pode indicar outliers ou simplesmente valores menos comuns no conjunto de dados.

A tendência positiva sugere que, em regiões ou populações com uma taxa de mortalidade geral mais alta, os recém-nascidos tendem a ter um Apgar score mais alto no 1º minuto. Isso pode parecer contra-intuitivo, pois esperaríamos que uma maior taxa de mortalidade geral estivesse associada a piores condições de saúde. É importante investigar possíveis fatores subjacentes ou variáveis de confusão que possam explicar essa relação.

O gráfico de dispersão e a análise de regressão sugerem uma correlação positiva entre log(taxa de mortalidade) e o APGAR no 1º minuto. Essa relação é forte e consistente na faixa intermediária dos dados, mas mostra mais variabilidade nas extremidades. A natureza contra-intuitiva dessa relação sugere que outros fatores contextuais e variáveis de confusão devem ser considerados para uma interpretação mais completa desses resultados. O vídeo abaixo sintetiza a análise.

video_seminario.mp4

Taxa de mortalidade

O mapa abaixo oferece uma visualização clara de como a taxa de mortalidade variou em diferentes partes do Brasil ao longo de uma década. Em 2010, algumas áreas no norte e nordeste do Brasil apresentam tonalidades mais claras, indicando taxas de mortalidade relativamente mais altas. Em 2020, há uma visível mudança em algumas dessas regiões, com certas áreas apresentando uma tonalidade mais escura, o que pode indicar uma redução na taxa de mortalidade ou uma melhor cobertura de dados. Já em algumas áreas do sudeste e sul do Brasil, as mudanças são menos perceptíveis, mantendo uma tonalidade consistentemente escura, sugerindo taxas de mortalidade mais baixas que se mantiveram estáveis.

Mapa_mortalidade (1)

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